Os leitores deste livro vão conhecer um pouco da história da desigualdade e do preconceito racial no Brasil, o que os núcleos de estudos afro-brasileiros e indígenas de algumas universidades públicas estão fazendo para superar esses problemas quase sempre colocados para baixo do tapete e como a academia e a sociedade estão recebendo essas experiências de intervenção. O primeiro desses núcleos a ter sua experiência de intervenção multicultural analisada é o Leafro, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Depois vêm o Penesb, da Universidade Federal Fluminense, o Nepre, da Universidade Federal do Mato Grosso, o Neab-UFPR, da Universidade Federal do Paraná, e o Sempre Negro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O livro apresenta ainda relatos sobre a adoção do sistema de cotas na Universidade do Estado da Bahia e a política de educação indígena do Mato Grosso, uma análise da lei 10.639 à luz da abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball, as resistências à política de cotas na universidade e o resultado de uma pesquisa em que se mesclam juventude da Baixada Fluminense, religiosidade de matriz afro-brasileira e complexidade.
Livro de Ahyas Syss(org.)
Editora: Quartet
R$ 35,00
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